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Superendividamento: Como a Lei Pode Ajudar a Recuperar seu Controle Financeiro

20/01/2025

O superendividamento é uma situação cada vez mais comum entre os brasileiros. Seja pelo uso excessivo do crédito, por emergências inesperadas ou pelo desemprego, muitas pessoas acabam se vendo presas em uma espiral de dívidas, com parcelas que consomem grande parte da sua renda. Quando a capacidade de pagamento é ultrapassada, o que parecia uma solução fácil se transforma em um grande problema.

Felizmente, a legislação brasileira vem evoluindo para proteger o consumidor superendividado, oferecendo mecanismos que permitem a renegociação de dívidas e a recuperação do controle financeiro. A Lei do Superendividamento, sancionada em 2021, é um marco nessa proteção, ao estabelecer novas regras e direitos para aqueles que se encontram em uma situação financeira insustentável.

O que é o superendividamento?

Superendividamento ocorre quando uma pessoa não consegue pagar suas dívidas sem comprometer suas necessidades básicas. Isso inclui dívidas de crédito, empréstimos, financiamentos e até mesmo as faturas de cartão de crédito, cujos juros podem crescer rapidamente. A consequência é que o consumidor se vê incapaz de saldar suas dívidas e, ao mesmo tempo, de arcar com despesas essenciais, como alimentação, moradia e saúde.

Como a Lei do Superendividamento ajuda?

A Lei do Superendividamento tem como objetivo principal proteger o consumidor de práticas abusivas por parte de credores e oferecer uma alternativa para que ele possa renegociar suas dívidas de forma justa e equilibrada. Alguns dos principais pontos da lei incluem:

  1. Proibição de assédio ao consumidor: Muitas empresas de crédito costumam assediar os consumidores com ofertas de novos empréstimos, mesmo quando já estão endividados. A nova lei proíbe esse tipo de prática, impedindo que o consumidor caia em armadilhas financeiras.

  2. Renegociação de dívidas: A lei permite que o consumidor superendividado busque uma renegociação das suas dívidas de maneira coletiva, ou seja, com todos os seus credores. Isso facilita a elaboração de um plano de pagamento que respeite o seu orçamento, priorizando o que é necessário para sua sobrevivência.

  3. Plano de pagamento: Durante o processo de renegociação, o consumidor pode apresentar um plano de pagamento que seja compatível com sua realidade financeira. Esse plano deve respeitar um prazo máximo de cinco anos para quitação das dívidas, e os credores são incentivados a aceitar esse acordo para garantir o recebimento do valor devido.

  4. Nulidade de cláusulas abusivas: Caso o contrato apresente cláusulas que coloquem o consumidor em desvantagem excessiva, essas cláusulas podem ser anuladas judicialmente.

Como agir em caso de superendividamento?

Se você se encontra em uma situação de superendividamento, o primeiro passo é buscar ajuda jurídica. Um advogado especializado poderá analisar suas dívidas, verificar a viabilidade de renegociação e, se necessário, ingressar com uma ação judicial para garantir seus direitos.

Além disso, é importante repensar o uso do crédito, adotando práticas que ajudem a evitar o acúmulo de novas dívidas. O planejamento financeiro e a educação sobre o uso consciente do crédito são fundamentais para garantir que, após a renegociação, você possa manter seu orçamento sob controle.

O superendividamento é uma realidade para muitos brasileiros, mas com a lei ao lado do consumidor e o apoio jurídico adequado,

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